6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente
6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água
O gerenciamento sustentável de recursos hídricos faz parte da estratégia da Braskem, da sua matriz de materialidade e representa um dos seus dez macro-objetivos, acompanhados pelo Conselho de Administração e pela alta liderança.
Para melhor entender os riscos hídricos que poderiam impactar seus negócios, a empresa realizou um estudo sobre os cenários de sua exposição às mudanças do clima até 2040.
O levantamento resultou no Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, que apontou o risco de escassez hídrica como o de maior potencial para as operações da Braskem.
A partir dessas informações, a companhia analisou as oito bacias hidrográficas onde opera, e identificou existir alto risco de escassez hídrica em quatro: Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo (Grande ABC).
Assim, decidiu aplicar um plano de ação calcado no projeto Aquapolo, a maior iniciativa de reuso de água da América Latina.
Com cinco anos de existência, o Aquapolo resulta de uma parceria entre a BRK Ambiental e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O projeto produz mil litros de água de reuso por segundo, que somaram mais de 30 milhões de m3 desde 2014 (ou 12 mil piscinas olímpicas).
Devido ao elevado grau de replicabilidade do programa, ele é modelo para as demais regiões em risco.
Projetos como o Aquapolo, somados a investimentos em eficiência hídrica e gestão, fazem com que a Braskem utilize seis vezes menos água do que a média registrada na indústria química (a média geral foi de 26,64 m³/ton e a da Braskem, de 3,98 m³/ton).
Nos últimos seis anos, o índice de reuso da empresa passou de 18% para 25,8%.
Foi possível às plantas da companhia da região do ABC Paulista não só manterem, mas até aumentarem sua produção durante a crise hídrica registrada no estado de São Paulo entre 2014 e 2015.
Esses resultados contribuem diretamente com as metas 6.3 e 6.4 do ODS 6 – Água e Saneamento para Todos.