2.3 Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo
Baseado na agricultura familiar agroecológica, o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) da Fibria apoia as comunidades dos locais onde atua nas seguintes linhas: associativismo, cooperativismo e produção, produtividade, gestão de ponta a ponta, acesso a políticas públicas e comercialização e agregação de valor aos produtos.
Ele atende às demandas sociais, ambientais e econômicas, estimulando a construção de redes e outras formas de cooperação; o uso de tecnologias de baixo impacto e custo reduzido, que contribuam para a segurança alimentar; e a geração de renda.
O PDRT incentiva atividades econômicas legais e necessárias, desencorajando o roubo de madeira e a produção de carvão ilegal.
Sua metodologia começa com a abordagem de prioridades. Em seguida é feito um diagnóstico, que inclui registro, levantamento, investigação de demandas sociais, visitas técnicas e análise de documentos. A terceira etapa é composta por verificação dos resultados, definição de diretrizes de investimento, projeção do plano de transição da agroecologia para produção, gestão e monitoramento, criação de um Comitê Gestor e definição de indicadores para monitoramento.
Por fim, os resultados são avaliados.
O programa atende mais de 4 mil famílias na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A variedade e qualidade de seus produtos é reconhecida, os quais abastecem mercados, feiras, empresas e estabelecimentos públicos.
Sua metodologia é replicada em outras comunidades, com resultados semelhantes.
Em 2009, o roubo de madeira custou à empresa cerca de R$ 50 milhões e gerou tensões com as comunidades. Contudo, a criação de oportunidades por meio do PRDT levou a uma queda de 90% nessas ocorrências, e a produção agrícola aumentou.
Em 2017, as famílias envolvidas no PDRT tiveram um incremento médio na renda de R$ 2.100/mês, e a produção agrícola gerou R$ 74 milhões para as comunidades.