Com a tarefa de discutir o que acontecerá no mundo nos próximos 20 anos, o documentário Megatendências reuniu diversos especialistas, trazendo uma importante reflexão para o tema. Eles elencam experiências reais de cidades no mundo e revelam uma nova tendência do século XXI de enxergar o funcionamento dos centros urbanos: em vez de meros espaços eficientes de circulação de pessoas e mercadorias, são um ambiente de enriquecimento cultural, onde as atividades humanas devem ser integradas em torno dos pilares do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida. A iniciativa é da Deloitte e conta com o apoio da Rede Brasil do Pacto Global.
“Dentro da ideia de cidade inteligente existe o conceito que chamamos de mobilidade inteligente, no qual você integra tecnologias em um ecossistema de transportes, como bicicletas compartilhadas, scooters (…), para mudar o modo como você se relaciona com o meio de transporte urbano”, comenta Jonh Skowron, líder global de consultoria da Deloitte para o setor público.
“Grandes cidades do mundo não têm um design orientado para a vida e uma das provas disso é que as maiores causas de morte no mundo têm a ver com a vida na cidade”, diz a urbanista Natália Garcia, que completa: “cada cidade tem a sua própria vocação para criar sua própria inovação”.
“Sem a participação das empresas não tem como alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) porque não tem dinheiro suficiente, pensando nos governos e nas Organizações Não-Governamentais. O grande dinheiro está nas empresas. Empresas precisam mudar sua cadeia de valor para que incorporem a sustentabilidade, e não apenas considerar a inserção em ações pontuais”, argumenta Sérgio Saad, especialista em transformação digital e inovação sustentável.
Assista ao documentário Megatendências: